No último dia 3 de março o Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou que enviou 3.750 soldados a mais (já existia um grupo no local) para a fronteira com o México, onde todos devem ficar por um tempo de 3 meses.
Lá, eles vão trabalhar na construção de uma cerca com 240 metros, além de prestar todo o suporte logístico para agentes fronteiriços.
Com esses soldados adicionais que foram integrados a missão, o número total de homens na fronteira chega a marca de 4.350, segundo um dos porta-voz do Pentágono, através de um comunicado oficial.
Ele ainda ressaltou que todos os militantes já vão com 2 missões, sendo a construção dos 240 quilômetros de cercas de alambrado com concertina a mais e também toda a operação das câmeras de vigilância de segurança até o dia 30 de setembro.
A divisa e a construção ficará entre os Estados do Texas, Novo México, Califórnia e Arizona.
Mais soldados?
O Pentágono ainda fará uma avaliação se será necessário que os soldados fiquem apenas o primeiro prazo estipulado, de 3 meses, ou se será necessário aumentar o tempo para que toda a missão seja cumprida e, com isso, a segurança da fronteira sul seja garantida.
Porém, um detalhe importante precisa ser mencionado. E
m 1878, uma lei americana foi feita, onde proíbe a utilização dos soldados para tarefas de segurança e ordem em nível nacional, como todos imaginavam que iria acontecer nessa missão.
Por este detalhe, as autoridades americanas ressaltam que todos os militares que estão na missão não podem deter nenhum imigrante que chegar até o cruzamento da fronteira de forma irregular, tendo os serviços limitados apenas na ajuda aos agentes fronteiriços nas operações aéreas, reparos de veículos com trabalhos mecânicos e coisas do tipo, para que a lei não seja descumprida.
Aprovação da Defesa
A aprovação do envio dos novos soldados adicionais ocorreu no dia 11 de janeiro de 2019, por Patrick Shanahan, secretário de Defesa interino, mas somente agora foi revelado o real números de pessoas na missão.
O envio desses soldados para a fronteira com o México já tinha a aprovação do Pentágono bem antes, no final de outubro, a poucos dias de iniciar toda a eleição legislativa onde Donald Trump, presidente dos Estados Unidos da América, tentou usar com maior rigidez a questão das políticas migratórias como um trunfo para que conquistasse votos para os republicanos, o que deu muito certo.
Após todo esse ocorrido, os democratas conseguiram no pleito recuperar o controle da Câmara dos Representantes, porém, os republicanos conseguiram aumentar ainda mais a sua vantagem no Senado, onde o partido já era a maioria.
Para justificar a sua decisão de utilizar a tropa de soldados na fronteira com o México, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou tudo como uma invasão.
E afirmou que os grupos de migrantes são procedentes da América Central, e que eles sempre formavam as suas caravanas e com isso isso buscavam atravessar o México com uma segurança maior, chegando assim até o seu destino final, os Estados Unidos.