Nesta terça-feira (01), a rede de fast food McDonald’s se envolveu em mais uma polêmica nos Estados Unidos. A marca está sendo acusada de privilegiar franqueados brancos com lojas mais rentáveis.
O processo está sendo movido por 52 proprietários das franquias e até o momento todos tiveram suas lojas fechadas. Esta vem a ser a segunda acusação que o McDonald’s enfrenta neste ano, a primeira ocorreu em janeiro por dois ex-executivos da rede.
Analisando os indicadores de franqueados, é possível identificar a queda drástica daqueles participantes que se declaram negros. O processo está sendo movido em em um tribunal Distrital ao Norte de Illinois.
Acusação dos ex proprietários
Os ex-proprietários das franquias alegam que foram destinados a lojas onde o fracasso já era previsível, tanto pela localização quanto pela falta de apoio por parte do McDonald’s. Os queixosos solicitam indenização no valor 3 a 4 milhões de dólares por cada uma das 200 lojas fechadas.
Eles ainda revelam o descaso que sentiram por parte da equipe do McDonald’s e os acusam de terem escolhidos essas regiões deliberadamente movidos por uma questão racial.
Também relatam que a empresa os submeteu a inspeções rigorosas e irracionais, onde muitos dos franqueados eram obrigados a abandonar seus negócios por não conseguirem cumprir os requisitos impostos pelo McDonald's.
As pessoas que estão a frente da ação, buscam um julgamento constituído por juri. No entanto, a empresa McDonald’s se defende e diz estar dedicada a promover o empreendedorismo e a diversidade, tanto por parte dos franqueados quanto dos funcionários e em toda sua equipe.
Outras acusações
O McDonald’s, além de enfrentar as acusações sobre discriminação racial, também teve sua imagem envolvida em um escândalo culminado pelo antigo administrador que foi acusado de estabelecer relações sexuais com algumas de suas funcionárias.
Vale dizer, que o CEO da empresa, Chris Kempczinski, nega as novas acusações feitas por um grupo de 52 ex franqueados e ainda pretende mover a defesa contra eles.