Governo quer gerar economia de R$ 1,3 tri com a nova Previdência

O governo do presidente Bolsonaro vem dando o que falar desde a sua campanha política, sendo marcado pelos simpatizantes, que defendem todas as ações e pela oposição, que é contra tudo.

Assim, essa acaba sendo uma época marcada por dois lados que fecham os seus olhos para situações boas, se não forem vindas do seu lado e aplaudem situações negativas, se forem do seu partido. O assunto da vez é a nova previdência!

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A nova previdência

No meio disso tudo, Paulo Guedes, ministro da Economia do Brasil, anunciou que uma proposta para reforma da Previdência, queestá em processo de estruturação pelo governo.

E estima que com ela o país possa ter uma renda de 700 bilhões até 1,3 trilhão de reais nos próximos 10 anos, 2/3 acima do que o antigo governo do país.

Durante a cobertura do Fórum Econômico Mundial na estação de esqui suíça de Davos, o ministro foi entrevistado pela Reuters, onde disse que a dimensão que uma reforma previdenciária pode alcançar é algo fundamental no setor econômico do país.

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Segundo Guedes, o governo estudo números que podem variar de 700 bilhões a 1,3 trilhão de reais, e com a reforma possibilitará um ajuste estrutural fiscal, inclusive com um poderoso efeito que irá resolver os problemas a médio prazo.

Ainda segundo ele, se o país não aderir a reforma seguirá os mesmos passos da crise na Grécia.

O público de Jair Bolsonaro

Os investidores aprovaram as promessas feitas pelo presidente Jair Messias Bolsonaro, que possibilitará a abertura da economia brasileira, reduzindo e simplificando impostos para privatizar estatais.

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Após o anuncio, o índice da Bovespa atingiu um recorde, e o dólar, que vinha de seis altas, caiu.

O antigo governo, do presidente Michel Temer, previa uma economia de 800 bilhões de reais para os próximos 10 anos, antes dos parlamentares realizarem a emenda e reduzirem a economia para uma estimativa de 480 bilhões de reais.

Porém, após os escândalos do governo que foram divulgados, a proposta foi abandonada.

Imposto de Renda

O ministro ainda foi questionado sobre o imposto de renda que é cobrado por empresas e ressaltou que o governo irá analisar e reduzir a alíquota em 19%, caindo de 34% para 15%, compensando o corte grande com uma taxação de dividendos, que hoje são isentos.

Ainda segundo Guedes, a mudança irá aumentar a competitividade, além de reduzir a carga tributária do Brasil para 30% do PIB, o produto interno bruto, que está em 36% nos dias atuais.

Paulo Guedes ainda finalizou sinalizando que o governo está considerando extinguir 50 estatais em um prazo de até 5 meses.

Paulo Guedes

Nascido em 24 de agosto de 1949, no Rio de Janeiro, Paulo Roberto Nunes Guedes além de economista é um empresário, e atualmente é o ministro da economia do Brasil.

Com 69 anos de idade, ele é mestre e doutor e foi formado pela Universidade de Chicago. Guedes foi um dos grandes fundadores do Banco Pactual, além de muitos outros investimentos e empresas.

Guedes também já foi diretor técnico, docente e sócio do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais, o IBMEC, nos anos 80, onde ficou por 16 anos.