O presidente Jair Bolsonaro informou que seu governo tem total credibilidade para fazer as reformas que são precisas no Brasil ainda aquelas que o mundo espera que sejam feitas.
A afirmação foi dita em um discurso rápido feito no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, no fim de janeiro.
O evento
Nesse breve bate-papo, o presidente não citou quais seriam as reformas e deixou de citar até a reforma da Previdência, que está tão em voga nos últimos dias.
Foram 6 minutos de fala e, nem assim, Bolsonaro entrou em detalhes. Mas, garantiu que vai lutar pela estabilidade macroeconômica, privatizando, respeitando contratos existentes e fazendo voltar o equilíbrio às contas públicas.
O presidente contou ainda que o Brasil é uma economia relativamente fechada ao comércio internacional e que mudar essa visão é um dos maiores compromissos do governo, quase que uma prioridade.
"Gozamos de credibilidade para fazer as reformas de que precisamos e que o mundo espera de nós”, falou no discurso de abertura do fórum. “Vamos diminuir a carga tributária e simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos”, prometeu.
Integrar o Brasil
Ainda durante o breve discurso no fórum, o presidente revelou que através de uma defesa bem ativa da reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) pretende integrar o Brasil ao mundo, a fim de acabar com as práticas desleais de comércio.
E, assim, conseguir segurança jurídica das trocas comerciais internacionais.
“Tenham certeza de que, até o final do meu mandato, nossa equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios”, afirmou.
Meio Ambiente
A ideia de Bolsonaro também passa por compatibilizar desenvolvimento e meio ambiente. Ele defende o histórico brasileiro de preservação ao afirmar que o país acaba dando o exemplo ao mundo nesse ponto.
O presidente prometeu que o Brasil vai interagir mais com o mundo.
“Estamos aqui porque queremos, além de aprofundar nossos laços de amizade, aprofundar nossas relações comerciais”, afirmou o presidente. “Nossas ações, tenham certeza, os atrairão para grandes negócios, não só para o bem do Brasil, mas também para o de todo o mundo. Estamos de braços abertos. Quero mais que um Brasil grande, quero um mundo de paz, liberdade e democracia. ”
Perguntas e respostas
Logo depois que fez o discurso, alguns jornalistas fizeram algumas perguntas.
Nesse momento, o presidente reconheceu que o governo precisaria de um Parlamento e citou mudanças legislativas para detonar a corrupção.
Conversando ainda sobre o que quer fazer com o comércio brasileiro, Bolsonaro citou que vai incentivá-lo sem "viés ideológico", no entanto, estimulando as trocas com os países que "comungam com prática semelhantes às nossas".
“Entendemos que temos muito a oferecer aos senhores e gostaríamos, e muito, de fazer parcerias para o bem-estar dos nossos povos”, disse.
O presidente não deixou de lado o que pensa sobre a América do Sul e o Mercosul.
Ele afirmou que as duas precisam ser aperfeiçoadas.
Segundo ele, a eleição de governos de direita e centro-direita na região não vai deixar a esquerda prevalecer no continente.