Apps de encontros ajudam mulheres com câncer a recuperarem autoestima

Pacientes com câncer relatam que aplicativos de relacionamento ajudaram na melhora da autoestima e saúde mental. Implica-se que, pessoas que sofrem da doença estão em constante medo e angústia.

Diversos podem ser os motivos para o abalo da saúde mental destas pessoas. Elas lidam com a incerteza da morte e procedimentos médico ultra invasivos que as privam dos mesmos costumes da vida saudável.

Keiligh Baker, jornalista da BBC sofreu com leucemia mieloide crônica. Ela diz que, após receber o seu diagnóstico, alimentou o medo de que o seu namorado terminasse o relacionamento, fato que veio a acontecer. Então, Baker começou a navegar por aplicativos de encontro e procurar por solteiros com a mesma doença.

Fonte: (Reprodução/Internet)

A jornada de Keiligh Baker

Após ver o seu relacionamento ser acabado quando descobriu o seu diagnóstico de leucemia, Keiligh Baker se viu com o desejo de procurar por aplicativos de namoro. Porém, a sua maior questão era em como contar ao seu possível namorado que a mesma tinha câncer.

Ao realizar uma busca no Google, foi possível notar que existem muitos sites direcionados ao público da terceira idade. Por não encontrar algo que a servia, Baker procurou por solteiros também com câncer em aplicativos, para conversas de identificação.

A experiência nos apps de namoro

Emily Frost, jovem de 29 anos, recebeu o seu diagnóstico de câncer de mama em 2016. O tratamento invasivo trouxe sintomas mentais e físicos. E além disso, a queda de cabelo.

Também ao ver necessidade de contato por conta da baixa autoestima, Emily apostou nos aplicativos de relacionamento. Em seu primeiro convite para um encontro, Frost teve medo a respeito de sua queda de cabelo, mas o aceitou.

Para a sua surpresa, o seu companheiro não se importou com a questão, e ambos namoraram durante três anos. Os problemas se deram quando, após um tempo, “os demônios que vinham com o câncer” voltaram para Emily.

Kelly diz que o aplicativo de namoro salvou sua vida

Kelly Cheung foi diagnosticada com câncer de mama, aos 26 anos. Após conhecer por meio de um aplicativo de relacionamento, o jovem Tom, Cheung foi alertada de um caroço em sua mama. Tom pediu para que Kelly procurasse atendimento médico. No hospital, Kelly descobriu que o caroço era, na verdade, um tumor de terceiro grau. 

“Foi por destino que eu o conheci, porque, se eu não tivesse, poderia não estar viva hoje. Então, um aplicativo de encontros salvou minha vida”, disse a paciente.

Entretanto, Tom e Kelly se tornaram amigos. Hoje, a moça diz se sentir menos atraente por conta dos reflexos que o tratamento a trouxe. “É realmente assustador. Não estou buscando namoro agora. Mas é solitário".

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Laura Martins
Sou Laura Martins, editora do DiscoverTempo.com, onde escrevo sobre estilo de vida, viagens, finanças, entretenimento e desenvolvimento pessoal. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo e mídia digital, dedico-me a criar conteúdos envolventes e práticos que ajudam os leitores a se manterem informados e inspirados. Minha missão é transformar temas complexos em informações simples e acessíveis — seja ao cuidar das finanças, planejar uma viagem ou buscar equilíbrio no cotidiano. Tenho paixão por unir informação e curiosidade para inspirar escolhas mais conscientes.

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