Alterações na Bolsa e no Dólar após anúncio de auxílio emergencial e reforma administrativa

Na última semana do mẽs de agosto, o governo anunciou o encaminhamento da reforma administrativa, apresentando os orçamentos de 2021, a prorrogação do auxílio emergencial e da queda do PIB. 

A principal e mais esperada medida da reforma foi a prorrogação do auxílio emergencial, cujo valor seria dividido em 4 parcelas de R$ 300,00. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, na terça-feira (1). 

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Com o anúncio do auxílio, segundo as informações do Infomoney, o Ibovespa registrou um aumento de 2% na Bolsa e o Dólar respondeu a proposta com uma queda de 1,81%, chegando a R$ 5,38.

Alterações na Bolsa e no Dólar após anúncio de auxílio emergencial e reforma administrativa
Fonte: Reprodução/Internet

Reação do mercado após anúncios 

"Nada melhor do que num dia de anúncio de PIB recessivo, soltar uma reforma que todo mundo está esperando”, diz Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos, em entrevista ao Portal Gazeta do Povo. 

Antes dos anúncios, o mercado estava esperando um PIB ruim, mas, posteriormente, com a divulgação de sua queda, percebeu-se que a reforma tributária não será suficiente para acomodar o Orçamento do governo, logo, optou-se por uma reforma administrativa. 

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Caso a reforma administrativa não seja aprovada, crises internas pode enfraquecer a autonomia do ministro Paulo Guedes e gerar efeitos no mercado, como, a falta de capital de investidores nos projetos do país.

O que dizem economistas 

Para o economista Fabio Astrauskas, da Siegen, em entrevista ao portal Gazeta do Povo, o movimento especulativo do mercado, entre sobe e desce, vai continuar acontecendo a depender das propostas apresentadas pelo governo. 

Astrauskas enfatiza que sem uma reforma tributária ou administrativa, vai haver uma maior dificuldade em equilibrar as contas públicas e retomar um crescimento sólido delas. E essa retomada só será possível com a geração de emprego que o governo estimular em 2021. 

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A situação é mais preocupante para 2021, tendo em vista, que de acordo com o que diz o economista, o governo terá que ampliar a promoção de políticas de geração de emprego.