Definição
Antes de prosseguir com o tema, é muito importante entender a definição do que significa uma escolha.
Escolha é o mesmo que opção, ou seja; uma forma mental de pensar sobre um determinado assunto que, após a assimilação, quer dizer, entendimento, o indivíduo que toma decisões de qual ou quais os caminhos deve seguir se compararmos com uma estrada onde se tem várias saídas. Pois bem, para isso, é importante que a pessoa em questão seja considerada apta, por exemplo; crianças, idosos que estejam com alguma dificuldade mental, não estão em condições de responderem por si dependendo do grau de entendimento ou do tipo de escolha, uma vez que a todo o momento de nossas vidas tomamos decisões, desde a mais simples como que roupa vestir até as maiores possíveis. Tudo é pertinente ao assunto, pois não se pode deixar de considerar os diversos fatores da vida.
Base das escolhas
De um modo geral, a tomada de escolha se inicia com base no que se conhece, passando pelas informações que foram ditas, quer tenha sido por meio da mídia, familiares, amigos, doutrinas e por aí vai. Sendo que no caso de tomar como base para uma escolha com o que apenas ouviu dizer, ou experiências dos outros, nem sempre essa opção é confiável se considerar o seguinte: o fato de alguém não ter sido feliz na sua opção, não significa que também não dará certo para você. Vamos pensar juntos. Se um casal apaixonado casa e meses depois se separam, não quer dizer que todos os casais estão fadados a separação, concorda?
O ideal seria a base da escolha começar do ponto de vista do que acredita ser certo ou errado tratando-se se si mesmo, de acordo com seus conceitos, mas sem querer ou obrigar que os outros pensem ou ajam em conformidade com a sua posição ou convicções, pois o princípio básico social é respeitar o outro assim como queremos que nos respeitem.
Caminho certo
Seria muita pretensão dizer ou decidi qual o caminho alguém deve seguir, isso seria tirar/subtrair o direito do livre arbítrio de uma pessoa capaz de escolher por si. Com certeza essa atitude nada tem a ver com o caminho certo. Esse tipo de comportamento está associado à dominação, o que com o tempo resulta em revolta, pois o “dominado” é um ser pensante e por se acostumar a seguir esse padrão, torna-se alvo fácil para outro dominante que pode estar em busca de revolta. Assim fica 2+2 =4.
Ter dúvida nas tomadas de decisão não significa fraqueza, mas se considerar que avaliar riscos e margem de ganhos faz parte do mundo dos negócios, no trabalho, na educação dos filhos e manutenção dos relacionamentos, então a dúvida pode ser positiva, pois evita decisões bruscas que geram enganos e mágoas.
Outro fator nesse tópico é não se sentar na poltrona da preguiça mental e ficar delegando aos outros, decisões que cabem a você tomar. Assim fica muito fácil culpar alguém quando algo dá errado, mas lembre-se que essa atitude, ou melhor, a falta dela, não minimiza a responsabilidade, pois sim, tomou uma decisão, escolheu não decidir e seguir o caminho escolhido por outra pessoa.
Como escolher?
Uma sugestão para as escolhas é manter a mente aberta para aprender, se permitir ouvir e considerar o que conhece. A falta dessa visão levou muitas pessoas morreram por recusar a tomar vacina. Esse é um exemplo clássico de quando nos fechamos para as novidades, que nem sempre são construtivas, mas é importante o homem, no sentido humano, ser atual.
Por outro lado, não precisa aceitar de pronto e engolir tudo que soa como novidade ou o que parece que a maioria está fazendo, pois aí cabe o uso do bom senso.
Aguarde que em breve daremos continuidade a esse tema.