É possível já identificar um novo tipo de organização no mercado. As empresas estão buscando simplificar algumas relações, visando a excelência na comunicação, o maior comprometimento dos colaboradores para com a instituição e pontuando a valorização do conhecimento em todos os níveis da pirâmide organizacional.
O novo sistema adotado pelas organizações, a princípio como medida de redução de custos é o achatamento da estrutura hierárquica. Tal processo torna essencial a competência e o treinamento do capital humano. Isso porque, cada um passa a ter uma importância maior dentro dessa cadeia profissional e o relacionamento está mais próximo.
É um passo importante para a evolução do mercado. Primeiro, aguça a preocupação com a habilidade para tomada de decisão, pois permite certa autonomia ao colaborador. Segundo, exige mais do profissional, uma vez que demanda boa preparação, ou seja: indivíduos mais capazes e dotados de muito conhecimento.
Já era previsto que tal mudança ocorre-se. Ao meu ver, as empresas já estavam se organizando para formar este tipo de estrutura, pois a mundo tempo que as mesmas investem no seu colaborador de maneira objetiva. Nunca se vendeu tanta literatura motivacional e se contratou palestras de liderança como nos últimos anos. A empresa “acendeu” a chama que existia em cada colaborador, seja de qual setor for. E com isso, o resultado não poderia ser diferente, uma montanha de profissionais querendo um mesmo cargo: líder.
Até o momento, enxerga-se com otimismo este processo. Ao passa que são colaboradores estudando mais, buscando novas experiências, dedicando-se ao aprendizado contínuo e enriquecendo o capital humano da empresa. São profissionais mais atentos e dedicados que alçam voos mais distantes do que apenas a graduação acadêmica. Profissionais que estudam o comportamento, que associam a economia com os dados contingenciais e sabem como aproveitar cada recurso.
Paralelo às vantagens, encontram-se as particularidades de cada organização que devem ser levadas em consideração para que esta mudança não torne-se um verdadeiro caos. O processo é lento e gradativo, entendendo que é necessário análises individuais dos setores e o apoio dos profissionais envolvidos. O topo do organograma, é peça fundamental a ser avaliada. É preciso uma postural diferente e muito mais participativa. A sensação é que o mundo está cada vez mais competitivo e que ser bom, já não é tão interessante para as empresas. Portanto, dedique-se e faça o seu melhor! O mercado “despertou” o gigante que existe dentro de cada um de nós, agora o desafio é abraçá-lo e revelar as possibilidades existentes em uma organização nova, buscando outras razões motivacionais.
