Reza a lenda que Onassis em uma coletiva de imprensa sobre os seus empreendimentos, coletiva essa para mais de 100 pessoas, um repórter levantou-se no fundo da sala e fez uma pergunta nada convencional para aquela coletiva:
- Senhor Aristóteles, como o senhor consegue ser o homem mais rico do mundo?
Neste momento o assessor de imprensa pegou o microfone para dizer que a pergunta não fosse respondida para evitar possíveis constrangimentos. Porém Onassis pegou o microfone e disse que fazia questão de responder a sua pergunta. E disse:
- Meu jovem, sabe por que eu sou o homem mais rico do mundo? Porque eu vi essa caneta que está no seu bolso antes de você.
O jovem imediatamente olha para seu bolso, onde estava a caneta e disse:
- Mas como? Essa caneta sempre está no meu bolso, como você viu primeiro?
Onassis respondeu:
- Você olhou para saber se ela estava no seu bolso, eu vi a mais de 50 metros de distância o que você não viu a meio metro de seu rosto.
Neste momento toda a plateia levanta e aplaude Onassis.
E ao fim desta história lhe pergunto, será mesmo que a observação é importante? Essa observação hoje chamada de feeling é mesmo determinante? Digo a vocês que sim, pois somente um observador vê oportunidades onde ninguém vê, consegue os melhores resultados onde os outros veem apenas dificuldades. E como já citei em um artigo anterior, competente é quem faz o melhor com o que tem no momento. E sem sombra de dúvidas, observar e melhorar o que já temos e criar algo novo dependem muito da boa observação.
A boa notícia, é que observação não é um dom, mas uma virtude, sendo assim pode ser desenvolvida e não é exclusiva de alguns poucos contemplados. Para desenvolver a observação existem diversas maneiras, como contemplar as diversas situações rotineiras, olhar de uma maneira diferente coisas que você vê diariamente, descrever situações, lugares, momentos. Afinal, técnicas existem muitas, porém todas elas demandam treino e tempo, mas como você sabe, sucesso tem seu preço...
