O aspecto filosófico das artes marciais chinesas

Aspecto filosófico das artes marciais (Foto: Divulgação)
Muitas pessoas em todo o mundo têm certa admiração pelas artes marciais devido a seu desenvolvimento físico e também aos conhecimentos técnicos transmitidos. Grande parte dos praticantes sempre enfatiza mais a luta do que a parte filosófica que é a grande base de toda arte de luta.

Em específico no caso das artes marciais com origem na China (em especial o Kung Fu), esse assunto é tratado como princípio fundamental para qualquer tipo de treinamento de um praticante. O fator respeito e paciência é o primeiro grau que um praticante de Kung Fu deve dominar, pois do contrário não conseguirá desenvolver-se com plenitude nas próximas fases de aprendizado.

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Nos dias de hoje a violência impera de forma avassaladora e é muito importante que os professores e instrutores de artes marciais, desenvolvam em seus alunos o espírito de companheirismo, humildade e respeito, contribuindo assim para que nosso mundo seja formado por pessoas de boa índole e não aumentando e estimulando a violência ao nosso redor.

A civilização chinesa muito focada em virtudes como disciplina e equilíbrio vem desenvolvendo há milênios essa base filosófica principalmente através de grandes pensadores da antiguidade como Lao Tzé e Confúcio que mostraram ao mundo que o homem deve buscar não somente o poder físico e marcial, mas antes de tudo o controle de suas emoções, de sua mente, o buscar incessante na arte de vencer suas fraquezas humanas como a preguiça, o medo e o ódio.

O grande desafio principalmente no Kung Fu Chinês, é vencer a si próprio e depois tentar vencer o adversário. De todas as vitórias a maior é contra si próprio e para isso uma base filosófica se faz necessária para assim não correr o risco de esmorecer e ficar pelo caminho.

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Sendo considerada uma das artes mais antigas da humanidade o Kung Fu Chinês tem grande enfoque no aspecto mental e filosófico que faz parte integralmente da cultura Chinesa.