Essa forma de tuberculose é a menos frequente, a que acomete pessoas com mais frequência e, consequentemente, a mais popular entre as pessoas é aquela que ataca os pulmões.
A ganglionar, como o nome sugere, aflige os gânglios, ou seja, pequenos órgãos que se alastram pelo corpo humano.
Podem ser nomeada também como linfonodos, que possuem a função de auxiliar na defesa do organismo e geração de anticorpos.
De acordo com o infectologista Antonio Bandeira, coordenador do Serviço de Infectologia do Hospital Aliança, ele declarou em entrevista ao jornal ‘Correio 24 horas’, a cada 100 diagnósticos, 85 das tuberculoses são do tipo pulmonar.
As restantes são dividas por outras formas de tuberculose, entre elas a ganglionar.
Quais são os sintomas?
A pessoa com a doença pode sentir dores nos gânglios, ou, notar o aparecimento de caroços dolorosos na clavícula, tórax, axilas, virilhas e com menos frequência na região do abdômen.
Determinados caroços podem, ainda, liberar uma excreção que se assemelha a um vômito branco. O paciente ainda sofre com febre, emagrecimento acelerado e ‘moleza’ corporal.
Um dos problemas desta tuberculose é o diagnóstico, pois a análise pode delongar entre 25 e 40 dias.
Porém, se o paciente apresentar gânglio com pus e no exame direto o médico ver o bacilo, pode iniciar o tratamento. De qualquer forma, o ideal é esperar o resultado.
Diferente da forma mais comum de tuberculose, a ganglionar não é transmissível e nem contagiosa.
Porém, se a pessoa contaminada também estiver infectada com a tuberculose pulmonar ativa, poderá transmiti-la aos outros.
Baixa imunidade
Nenhuma pessoa está livre de contrair a doença e baixa imunidade pode ser um fator decisivo para isso.
Ter uma alimentação inadequada, vida exageradamente corrida, noites de sono perdidas, podem reduzir as defesas do corpo, e potencializar as chances de ter tuberculose.
O tratamento é realizado do mesmo jeito que a tuberculose pulmonar com antibióticos por no pelo menos seis meses, divididos em quatro medicamentos, sendo dois nos meses iniciais e dois nos quatro últimos.
Eles são providos pelo SUS – Sistema Único de Saúde.
Especialistas afirmam que tuberculose tem cura, e tem taxa de mortalidade muito baixa, mas o tratamento deve ser seguido a risca, pois muitos vezes os pacientes param por conta própria com o uso do medicamento acreditando estar curado, mas a doença pode retornar ainda pior.
Cantora teve doença, mas já voltou aos palcos
Simaria, da dupla sertaneja, Simone e Simaria, foi diagnosticada com tuberculose ganglionar e no mês de setembro do ano passado, divulgou que daria uma pausa na carreira, devido à recomendação do médico para tratar da doença.
Um mês depois, Simone optou em cancelar todos os shows até que sua irmã pudesse novamente retornar aos palcos.
As irmãs só voltaram a cantar no começo de março, no carnaval do Recife, depois de cinco meses sem subir nos palcos.
Simaria ainda toma remédios que auxiliam para que a doença não avance novamente. O foco agora é no lançamento do DVD "Aperta o Play", que deve ser lançado até o fim do mês.