Descubra se o seu cansaço pode ser fadiga adrenal

A semana tem sido difícil? Às vezes ela não está nem na metade e você se sente esgotado? Quantas vezes você passa por situações estressantes que logo vêm acompanhadas de uma sensação de cansaço, de desistência?

Sabe-se que sim, o cansaço está ligado ao estresse mental, mas também podemos estar com desequilíbrio adrenal. Esse desequilíbrio é responsável por aumentar de forma significante todos esses sintomas que tornam nossos dias mais complicados ainda.

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Essa questão divide opiniões. Alguns especialistas usam o termo, mas outros têm a crença de que a fadiga adrenal é um mito. Vamos falar um pouquinho sobre o assunto?

Fadiga Adrenal

O que é adrenal? É um termo que faz referência às glândulas adrenais. Elas são responsáveis por regular vários hormônios nossos, que acabam afetando diretamente o nosso metabolismo, a resposta ao sistema imunológico e até a pressão do nosso sangue.

E influenciam ainda o estresse, pois elas são capazes de secretar e regular adrenalina, cortisol e noradrenalina.

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A adrenalina conversa com nossos sentimentos e ações, como a resposta de "luta ou fuga" em momentos que vivemos um grande estresse.

O cortisol tem função catabólica, função no equilíbrio eletrolítico e também no metabolismo de alguns nutrientes como proteínas e lipídeos e carboidratos.

Ele possui também um forte efeito anti-inflamatório, se estiver regulado. Mas, ele também é responsável por aumentar a frequência dos batimentos e causar um desconforto por isso.

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Em picos de estresse, o cortisol é secretado continuamente. Tudo isso está ligado ao eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA).

Nem sempre tudo funciona muito bem e algumas anormalidades acabam ocorrendo na secreção adrenocortical. O resultado disso é problema.

A pesquisa da fadiga adrenal   

O que é isso? O termo foi feito por James Wilson, em 1998 e continua bem atual. Ela leva a um incômodo de cansaço intenso. Não dá para saber se está nervoso, estressado, irritada e o tempo todo fica reclamando de sono.

Pesquisas mostram que quando o corpo sente estresse por muito tempo, as glândulas adrenais continuam bombeando hormônios para se ajustar ao problema, já que não produzem hormônios suficientes para lidar com o estresse crônico.

Como trabalham bastante, elas acabam em fadiga.

Uma das consequências é a diminuição da produção de cortisol. Isso diminui a função anti-inflamatória do organismo e deixa a gente propício a ter algumas inflamações. Além de diminuir o catabolismo e causar um déficit de energia.

Os sintomas causados por essa mistura toda são: ganho de peso ou dificuldade de emagrecer, cansaço, sensação de estar atordoado e de exaustão, desejo por comida, estresse e sensação de nervoso o tempo todo.

A ciência comprova?

Muitos médicos dizem que que a fadiga adrenal não é comprovada cientificamente como uma patologia.

Estudos de hoje dizem que é necessária uma investigação mais aprofundada sobre o assunto para que ela seja comprovada como uma doença real.

No entanto, quanto James Wilson (falamos dele no começo desse texto) trouxe à tona o termo, ele se referia a um monte de sinais e sintomas que eram comuns a vários pacientes.

Baseado nisso, fez um diagnóstico primário.  O questionário precisa de respostas em uma escala de 0 a 3, sendo que 0 corresponde a nunca e 3 a intensa ou frequente. As perguntas são as seguintes:

  • Minha capacidade de lidar com o estresse ou com situações de pressão diminuiu?
  • Tenho sentimento de fraqueza muscular?
  • Meu pensamento é confuso quando me deparo com situações de pressão?
  • Muitas vezes fico com fome ou instável em situações de estresse?
  • Preciso de café ou outro estimulante para me levantar de manhã?
  • Eu tenho dificuldade em me levantar de manhã?

Tudo isso indica para a fadiga adrenal. Ela gera sintomas debilitantes para os nossos corpos. Embora a maioria das evidências não apoie a fadiga adrenal, não podemos dizer que é 100% comprovado que ela não exista.

Tenho os sintomas...    

Durma bem. De 8 a 10 horas é suficiente. Antes de se deitar, reduza a quantidade de claridade (computador, celular e televisão) para ficar mais calmo e ter um sono de qualidade.

Faça um plano alimentar adequado. Corte alimentos que possam induzir inflamações. Diminua a exposição a situações de estresse.

É complicado? É. Mas você precisa ter um controle maior. Busque formas de relaxar, faça o que goste, reserve trinta minutos do dia para isso, abstrair a mente.